Há 35 anos, curso investe em modelo transformador no campo da saúde mental

A depressão é a principal causa de problemas de saúde e incapacidade em todo o mundo. De acordo com as últimas estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 300 milhões de pessoas vivem com depressão, um aumento de mais de 18% entre 2005 e 2015. A falta de apoio às pessoas com transtornos mentais, juntamente com o medo do estigma, impedem muitas pessoas de acessarem o tratamento de que necessitam para viver vidas saudáveis e produtivas. O tema deste 7 de abril – "Depressão: vamos conversar" – propõe que as pessoas com depressão, em todo o mundo, busquem e obtenham ajuda.
É com base nas formas inovadoras de ajuda e tratamento que o curso atua nessas três décadas. Para exemplificar, Amarante recordou sua trajetória nas várias cidades do país, especificamente em Santos, quando se deu a desmontagem da estrutura manicomial.

Sobre o tema da depressão no dia Mundial da Saúde, Amarante cita que o informe da OMS coincide com as práticas da reforma psiquiátrica. Ainda assim, ele critica o aumento da medicalização e suas consequências. "Os antidepressivos têm causado síndromes de abstinência gravíssimas. Muitas vezes, as drogas prescritas são tão perigosas quanto as chamadas drogas ilícitas, talvez até mais. Então, todo esse debate tem que ser ampliado para que não haja preconceito de um lado nem de outro, para que se possa ter conhecimento do uso das drogas psiquiátricas prescritas e os interesses do mercado, da indústria farmacêutica, das categorias que se beneficiam com essa medicalização e os problemas que isso traz para o campo da saude pública”.
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