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ENSP diz não à violência nas comemorações dos seus 61 anos

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Publicado em:31/08/2015

ENSP diz não à violência nas comemorações dos seus 61 anosEducação, saúde, dignidade e liberdade para o ser humano são defesas da ENSP. Diga não à violência!. Este é o tema central escolhido pela Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (ENSP/Fiocruz) para comemorar seus 61 anos, seguindo em sua busca incessante pela qualidade de vida de forma plena para a sociedade brasileira. Em virtude da greve da Fiocruz, as comemorações da ENSP ocorrerão nos dias 2 e 3 de setembro, com a realização de dois grandes debates, contando com as participações do deputado estadual Marcelo Freixo, e da diretora da Secretária de Vigilância em Saúde CGDANT/SVS, Marta Maria Alves da Silva. No segundo dia de atividades haverá também uma atividade cultural, a realização da Feira Saberes e Sabores e mais uma edição do projeto Livro em Movimento.

A celebração pelo aniversário da ENSP terá início com o Centro de Estudos Miguel Murat de Vasconcellos da ENSP (Ceensp), abordando o Enfretamento da violência pela área da saúde e o contexto da violência hoje. O encontro está marcado para 14 horas, no salão internacional, e reunirá a pesquisadora do Departamento de Estudos de Violência e Saúde Jorge Careli (Claves/ENSP/Fiocruz) Simone Gonçalves, Marta Maria Alves da Silva, coordenadora geral de Vigilância de Agravos e Doenças Não-Transmissíveis da Secretária de Vigilância em Saúde CGDANT/SVS/MS e Silvia Ramos, do Centro de Estudos de Segurança e Cidadania da Universidade Candido Mendes (CESeC).

Já na quinta-feira, 3 de setembro, ocorrerá o debate Violência e Saúde, com a participação do deputado estadual Marcelo Freixo e de Monica Cunha, representante do Movimento Moleque. A atividade está marcada para 9h30, no salão internacional da Escola. Após o evento, a comunidade ENSP se encontra para cantar parabéns pelos 61 anos da Escola e será presenteada com uma performance de MC Big Free (Manuel Evangelista), além de uma apresentação musical de Bambu do Rap e Alan Souza. Os três fazem parte do Coletivo Criativo de Rua e trabalham com diferentes atividades culturais (cinema, rap, grafite, poesias, performances etc.).

Ao longo de toda quinta-feira ocorrerão, no pátio da ENSP, a tradicional Feira Agroecologia de Saberes e Sabores, com a comercialização de alimentos saudáveis e produtos da roça e da agricultura urbana, além da troca de saberes sobre agricultura agroecológica e orgânica, e mais uma edição do projeto Livro em Movimento, campanha iniciada em outubro de 2013 na Escola, que visa a promoção da leitura e a troca por meio da doação.

É importante lembrar que todas as atividades são abertas ao público em geral e não necessitam de inscrição prévia.

A Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (ENSP/Fiocruz) fica na R. Leopoldo Bulhões, 1480 – Manguinhos/RJ.

 
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1 comentários
JOSÉ FRANCISCO PEDRA MARTINS
02/09/2015 15:45
A maior causa para a violência não entra nesta pauta: a desigualdade social. Em especial a desigualdade de renda Nosso país vive um processo radical de ampliação da desigualdade, por ação de uma acelerada concentração de renda. Já tínhamos o triste privilégio de ser uma das economias mais injustas do mundo, com enorme distancia entre os menores e os maiores rendimentos. No momento atual, a poitica do atual governo Dilma vem aprofundando de modo acelerado esta desigualdade. Apenas entre janeiro e julho do setor público (governo central, Estados, municípios e estatais dos três níveis) passou R$ 288 bilhões e 623 milhões aos bancos, sob a forma de juros, o que é nada menos que 8,66% do Produto Interno Bruto (PIB) ? isto é, 8,66% da soma de todo o valor criado, produzido (ou, como dizem os economistas, ?adicionado?) na economia brasileira durante o mesmo período. Acaba de elevar ainda mais a taxa de juros para a ensandecida taxa de 14,15% http://www.bcb.gov.br/pt-br/paginas/default.aspx Quanto mais riqueza tem os bancos e empresas e corporações, majoritariamente estrangeiras, mais beneficios vem usufruindo das medidas do atual governo: montadoras tem renuncia fiscal;; planos de saúde tem o mesmo beneficio, enquanto a maioria da população perde quantidade e qualidade dos serviços publicos de saude rapidamente, pois que estes se deterioram. Pela primeira vez na historia do país, um governo faz seu orçamento para o ano seguinte (2016) prevendo um deficit !! E que deficit - 30 bilhoes !!! Trabalhadores sofrem cortes salariais, planos perversos e inéditos de arrocho profundo sobre seus ganhos, através da terceirização e muitos mecanismos. Redução inaudita da proteção social, afetando seguro desemprego, aposentadorias, etc. Os cortes radicais na politica social vem esgarçando o tecido social a niveis realmente inacreditáveis, os moradores de rua ocupam cada vez mais as ruas. A barbárie chegou a nós. Mas.... o poço não tem fundo. A ganância não tem fim. Os mesmos interesses que vem aniquilando a soberania na Grecia, vem agindo aqui. Pior: manietando o núcleo central no Brasil - a Presidencia da Republica !! Não se pode pensar em politicas setoriais apenas para conter esse processo violento: as drogas, a violência no transito - consequência da prioridade dada ao transporte individual por décadas, obedecendo às pressões de ganhos das montadoras estrangeiras, as agressões contra as mulheres, minorias; o analfabetismo, a poluição do ambiente, a concentração fundiária - e a decorrente queda na produção de alimentos para as cidades, e as mortes dos lavradores e dos índios, e tantas outras formas de violência, tem nos determinantes macrossociais o seu maior vetor. Não é possível que nós tenhamos uma abordagem apenas indireta, setorial e especificista desta realidade !!! A violência brota das filas de emprego, dos desempregados à esmo nas ruas, da desesperança dos jovens, da precariedade do nosso ensino, das pessoas que morrem na porta dos hospitais, dos 5 milhões de acidentes de trabalho e das 9 mil mortes no trabalho ao ano, da revolta ao ver os ricos esbanjarem e entregarem a maior parte de nossa riqueza para o grande capital estrangeiro, da cultura brasileira sufocada pelos enlatados americanos, das manifestações populares reprimidas violentamente : o povo tem que falar, o povo tem que ser ouvido. Querer calar o povo é a mãe de todas as violências !! A ENSP é uma Escola Nacional !! Deve dialogar com interlocutores nacionais - Congresso, instâncias superiores da Justiça, do Executivo, dos grandes formadores de opinião nacionais - OAB. ABI. AEPET. Centrais Sindicais, imprensa não submetida aos imperativos do grande capital. As lutas dos trabalhadores pela reposição das perdas inflacionárias, vem encontrando pela frente argumentos sólidos como o vento ! O Planejamento acena com índices rizíveis, e ainda por cima parcelados !! POR QUE NÃO PARCELAM A ELEVAÇÃO DA FATIA DO ORÇAMENTO DEDICADA AOS BANCOS ??? Estes nada produzem. Nada produziram para justificar os ganhos já auferidos. O setor produtivo da economia, em especial a industria, se afoga em perdas e sucumbe em velocidade assustadora. As empresas brasileiras são fechadas ou vendidas às centenas para o capital estrangeiro ! O governo cumpre o papel de favorecer e intermediar esse processo. A crise se aprofunda com velocidade. A instabilidade social, economica e politica ferve, e promete uma solução breve: para pior ou para melhor !! O pais não suportara a direção imposta pela Dilma por um prazo de anos: apenas alguns meses se tanto. Teremos um papel a cumprir !! Ficar na torre de marfim escolhendo palavras bonitas e vazias !! Ou estarmos à frente como os artistas: ir aonde o povo está.