INFORME ENSP

A vice-presidência de Ensino, Informação e Comunicação da Fiocruz (VPEIC) reuniu, no dia 18/12, os coordenadores dos programas de pós-graduação da instituição, com o intuito de comemorar os excelentes resultados obtidos na Avaliação Trienal realizada pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Metade dos programas em stricto sensu da Fundação subiu de conceito. Dois programas da instituição - Biologia Celular e Molecular e Biologia Parasitária, ambos do Instituto Oswaldo Cruz (IOC) - alcançaram a nota máxima (7), e outros cinco receberam nota 6: os programas de Pesquisa Clínica em Doenças Infecciosas, do Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas (Ipec); de Ciências da Saúde, da Fiocruz Minas; e de Saúde Pública, de Epidemiologia em Saúde Pública e de Saúde Pública e Meio Ambiente, todos da  Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (ENSP). Formalmente vinculado à Universidade Federal da Bahia (UFBA), o Programa em Patologia Humana, que conta com participação importante da Fiocruz Bahia, manteve o conceito 6. O programa está em processo de reconhecimento formal da parceria pela Capes.

O presidente da Fiocruz, Paulo Gadelha, enfatizou os bons resultados obtidos na avaliação e ressaltou o desempenho de programas que foram avaliados pela primeira vez, como o de Informação e Comunicação em Saúde, do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict). “A Fiocruz deve ter os parâmetros da Capes sempre como referência, sem se esquecer dos parâmetros internos, daquilo que a instituição considera como indicador de qualidade”, disse. 

Na abertura do encontro, a vice-presidente de Ensino, Informação e Comunicação, Nísia Trindade Lima, destacou o importante papel que a Capes cumpre no sistema brasileiro de pós-graduação, e disse que a existência de uma politica nacional voltada a esse campo é um grande patrimônio para as instituições. Segundo Nísia, a elevação das notas em 1/3 dos programas reflete que a pós-graduação é uma face muito importante da Fundação, sendo fruto de um trabalho coletivo em busca do desenvolvimento institucional dos programas em suas diversas particularidades, que vai desde o investimento em professores a um trabalho intenso dos coordenadores. “Mesmo para os programas que não alcançaram a avaliação que desejávamos, a proposta é a continuidade de um trabalho institucional, de forma que atinjam o máximo de seu potencial e contribuam com suas ações para a formulação de politicas para os sistemas de saúde, para a geração de conhecimentos inovadores e para a cadeia de inovação na Fiocruz”, afirmou.

A coordenadora-geral de Pós-graduação, Cristina Guilam, agradeceu o esforço e comprometimento dos programas e lembrou iniciativas da Fundação em regiões do país menos favorecidas em termos de formação docente e ressaltou a importância da integração entre cursos de diferentes unidades. Na ocasião os participantes destacaram o apoio da VPEIC aos programas de pós-graduação e discutiram alguns dos principais desafios para que os cursos na área mantenham ou elevem seu conceito. As necessidades de maior interdisciplinaridade e ampliação da nacionalização dos programas, assim como a elaboração de propostas para a maior interlocução e integração entre eles, foram algumas das questões abordadas.

Os coordenadores também acordaram que é necessário que a instituição seja mais proativa em termos de critérios de avaliação e propuseram a criação de fóruns para a discussão do assunto. As necessidades de maior produção e de computação de periódicos publicados, de mais investimentos na produção discente e de elaboração de programas de indução estratégica para a ampliação da internacionalização dos cursos também foram mencionadas. Os participantes atentaram ainda para a homogeneidade característica dos cursos atualmente, o que dificulta sua discriminação.

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