Conquistas e desafios do SUS dão início ao Abrasco 2013
Tatiane Vargas
O início do 2º Congresso Brasileiro de Política, Planejamento e Gestão em Saúde, organizado pela Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) em parceria com o Centro Brasileiro de Estudos em Saúde (Cebes) e a Associação Latino-Americana de Medicina Social (Alames), ocorreu na noite de terça-feira (1º/10) com a solenidade oficial de abertura do evento. A ocasião foi marcada por muita emoção e alegria com homenagens prestadas pela Abrasco às personalidades da área que dedicaram suas vidas à saúde. A cerimônia contou com a presença do presidente da Associação, Luis Eugênio Portela, da vice-presidente de Ensino, Informação e Comunicação da Fiocruz, Nísia Trindade, do secretário de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, Helvécio Magalhães, da presidente do Cebes, Ana Costa, do coordenador da Alames, Oscar Feo, entre outros. Além dos discursos proferidos pelos participantes que compuseram a mesa de abertura, a noite trouxe, ainda, muita música e arte, com a performance do grupo ‘Persona Grata’.
Também compuseram a mesa de abertura o secretário adjunto da Secretaria de Saúde de Minas, Francisco Antônio Tavares Junior, representando o governador de Minas Gerais; o pró-reitor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Ricardo Santiago Gomes, representando o reitor da instituição; o presidente do Cosems de Minas Gerais, Mauro Guimarães Junqueira; o diretor da Faculdade de Medicina da UFMG, Francisco José Pena; a professora da UFMG Eliana Guimarães, representando a diretora da Faculdade de Enfermagem da UFMG; a presidente da Comissão Científica do Congresso, Eli Iola Gurgel de Andrade; e o presidente do 2º Congresso Brasileiro de Política, Planejamento e Gestão em Saúde, Cornelis Johannes van Stralen.
Para animar a noite, alunos da Rede Municipal de Saúde Mental do Centro de Convivência Providência de Minas Gerais apresentaram uma performance que misturava dança, música e poesia. O grupo ‘Persona Grata’ cantou, dançou, animou e emocionou o público presente. Em seguida, iniciou-se a solenidade de abertura. O presidente do 2º Congresso, Cornelis Johannes van Stralen, citou que é importante ver a realização desse evento, principalmente por buscar reflexões no campo da saúde, considerada por ele um desafio constante e que requer sempre novas adequações.
“Passamos por um momento importante no qual temos a oportunidade de recolocar a saúde e o SUS na agenda de discussão. Estamos aqui para lembrar que o SUS tem 25 anos, lembrar o que temos feito. Há uma direção clara, mas faltam estratégias”, frisou ele.
O SUS é um patrimônio da América Latina
Na opinião de Ana Costa, presidente do Cebes, mais do que implantar a construção do SUS, devemos trabalhar na implementação do conceito de direito social à saúde. O presidente da Abrasco, Luis Eugênio Portela, citou que a realização do congresso veio em um momento muito importante da situação nacional. “O movimento das manifestações sociais veio a casar com esse congresso, renovando seu compromisso social", destacou ele. Luis Eugênio falou também sobre o Programa Mais médicos. Para ele, as medidas emergências são bem-vindas, mas sabe-se que são paliativas e precisam ser acompanhadas de mudanças estruturantes para que, de fato, o SUS avance nos anseios da população. O presidente concordou dizendo que "O SUS está com a cabeça quebrada, mas nós vamos consertar".
Para encerrar a cerimônia de abertura, a Abrasco prestou uma emocionante homenagem a três personalidades da área que dedicaram suas vidas à saúde: Hésio Cordeiro, Eleutério Rodriguez Neto e Francisco de Assis Machado (Chicão). A primeira foi concedida a Hécio Cordeiro, que recebeu das mãos do ex-ministro da saúde José Gomes Temporão a homenagem. Eleutério Rodrigues Neto foi representado por sua esposa, Lúcia Ipiranga - e suas duas netas -, que recebeu em nome de seu marido a homenagem das mãos do professor da UFMG, Francisco Campos. A terceira e última homenagem foi para Francisco de Assis Machado, conhecido como Chicão, que recebeu a placa das mãos do presidente do congresso, Cornelis Johannes van Stralen.
O início do 2º Congresso Brasileiro de Política, Planejamento e Gestão em Saúde, organizado pela Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) em parceria com o Centro Brasileiro de Estudos em Saúde (Cebes) e a Associação Latino-Americana de Medicina Social (Alames), ocorreu na noite de terça-feira (1º/10) com a solenidade oficial de abertura do evento. A ocasião foi marcada por muita emoção e alegria com homenagens prestadas pela Abrasco às personalidades da área que dedicaram suas vidas à saúde. A cerimônia contou com a presença do presidente da Associação, Luis Eugênio Portela, da vice-presidente de Ensino, Informação e Comunicação da Fiocruz, Nísia Trindade, do secretário de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, Helvécio Magalhães, da presidente do Cebes, Ana Costa, do coordenador da Alames, Oscar Feo, entre outros. Além dos discursos proferidos pelos participantes que compuseram a mesa de abertura, a noite trouxe, ainda, muita música e arte, com a performance do grupo ‘Persona Grata’.
Também compuseram a mesa de abertura o secretário adjunto da Secretaria de Saúde de Minas, Francisco Antônio Tavares Junior, representando o governador de Minas Gerais; o pró-reitor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Ricardo Santiago Gomes, representando o reitor da instituição; o presidente do Cosems de Minas Gerais, Mauro Guimarães Junqueira; o diretor da Faculdade de Medicina da UFMG, Francisco José Pena; a professora da UFMG Eliana Guimarães, representando a diretora da Faculdade de Enfermagem da UFMG; a presidente da Comissão Científica do Congresso, Eli Iola Gurgel de Andrade; e o presidente do 2º Congresso Brasileiro de Política, Planejamento e Gestão em Saúde, Cornelis Johannes van Stralen.
Para animar a noite, alunos da Rede Municipal de Saúde Mental do Centro de Convivência Providência de Minas Gerais apresentaram uma performance que misturava dança, música e poesia. O grupo ‘Persona Grata’ cantou, dançou, animou e emocionou o público presente. Em seguida, iniciou-se a solenidade de abertura. O presidente do 2º Congresso, Cornelis Johannes van Stralen, citou que é importante ver a realização desse evento, principalmente por buscar reflexões no campo da saúde, considerada por ele um desafio constante e que requer sempre novas adequações.
“Passamos por um momento importante no qual temos a oportunidade de recolocar a saúde e o SUS na agenda de discussão. Estamos aqui para lembrar que o SUS tem 25 anos, lembrar o que temos feito. Há uma direção clara, mas faltam estratégias”, frisou ele.
O SUS é um patrimônio da América Latina
A presidente da Comissão Científica do congresso, Eli Iola Gurgel de Andrade, destacou a realização do evento. "Vivemos hoje um processo muito frágil na saúde, mas, neste momento, somos uma só voz de caminhos, que são indispensáveis para a construção do SUS". O coordenador da Alames, Oscar Feo, agradeceu imensamente o intercâmbio produtivo, intelectual e político possível com a realização do congresso e enfatizou que “o SUS é um patrimônio da América Latina”.
Na opinião de Ana Costa, presidente do Cebes, mais do que implantar a construção do SUS, devemos trabalhar na implementação do conceito de direito social à saúde. O presidente da Abrasco, Luis Eugênio Portela, citou que a realização do congresso veio em um momento muito importante da situação nacional. “O movimento das manifestações sociais veio a casar com esse congresso, renovando seu compromisso social", destacou ele. Luis Eugênio falou também sobre o Programa Mais médicos. Para ele, as medidas emergências são bem-vindas, mas sabe-se que são paliativas e precisam ser acompanhadas de mudanças estruturantes para que, de fato, o SUS avance nos anseios da população. O presidente concordou dizendo que "O SUS está com a cabeça quebrada, mas nós vamos consertar".
Para encerrar a cerimônia de abertura, a Abrasco prestou uma emocionante homenagem a três personalidades da área que dedicaram suas vidas à saúde: Hésio Cordeiro, Eleutério Rodriguez Neto e Francisco de Assis Machado (Chicão). A primeira foi concedida a Hécio Cordeiro, que recebeu das mãos do ex-ministro da saúde José Gomes Temporão a homenagem. Eleutério Rodrigues Neto foi representado por sua esposa, Lúcia Ipiranga - e suas duas netas -, que recebeu em nome de seu marido a homenagem das mãos do professor da UFMG, Francisco Campos. A terceira e última homenagem foi para Francisco de Assis Machado, conhecido como Chicão, que recebeu a placa das mãos do presidente do congresso, Cornelis Johannes van Stralen.
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