Curso de desastres naturais é destaque na imprensa
O portal EBand destacou, no dia 29/7, um treinamento feito pela Fiocruz para identificar áreas de risco e apontar problemas que desastres naturais poderiam causar à cidade de Petrópolis, região serrana do RJ. Em entrevista, o pesquisador da ENSP, Carlos Machado disse que a identificação dos problemas pelos moradores das comunidades afetadas facilita o mapeamento. "O mais importante do curso é ser capaz de prevenir possíveis desastres, e só com as pessoas que estão presentes ali, dia após dia, isso é possível. Sem elas, não é possível avançar e realizar projetos tão importantes", avaliou. A Agência Brasil e O Fluminense on-line também repercutiram a notícia.
A formatura do curso de agentes locais de vigilância em defesa civil, moradores da região, ocorreu em julho, no Palácio Itaboraí. O treinamento é fruto da parceria da Fiocruz com a Universidade Federal do Rio de Janeiro, Universidade Federal Fluminense, além da Defesa Civil do Rio e do Ministério da Integração Nacional.
Leia a matéria na íntegra:
Moradores são treinados para evitar desastres
EBand
29 de julho de 2013
Um grupo de 60 moradores de Petrópolis, região serrana do Rio, participaram de um curso para identificar áreas de risco, e estão, a partir de agora, capacitados para apontar problemas que desastres naturais poderiam causar à cidade. A formatura do curso de agentes locais de vigilância em defesa civil ocorreu nesta segunda-feira, em cerimônia no Palácio Itaboraí. O treinamento foi feito pela Fundação Oswaldo Cruz, em parceria com a Universidade Federal do Rio de Janeiro, a Universidade Federal Fluminense, além da Defesa Civil do Rio e do Ministério da Integração Nacional.
O secretário nacional de Defesa Civil, Humberto Viana, ressaltou a importância que projetos deste tipo têm para cidadãos que moram em áreas de risco, possibilitando que moradores possam apontar os problemas identificados. "Esse trabalho é permanente em áreas de risco, visando ao mapeamento. O principal beneficiado é o cidadão que está na área de risco, e, a partir da iniciativa, vamos continuar avançando, e nos aperfeiçoando", disse o secretário.
Após a formação da primeira turma, o projeto será avaliado para a ampliação a todo o país. "É um passo muito importante para as pessoas, porque terão mais um grupo, agora com conhecimento em defesa civil. Temos convicção que é um trabalho muito difícil, mas é o caminho para começar a desenvolver por várias regiões do país", declarou.
Para o pesquisador da Escola Nacional de Saúde Pública da Fiocruz, Carlos Machado, a identificação dos problemas pelos moradores das comunidades afetadas facilita o mapeamento.
"Os agentes, na maioria das vezes, moram nas comunidades, facilitando a identificação da população que mora em áreas vulneráveis, identificando a população vulnerável, como os idosos. O mais importante do curso é ser capaz de prevenir possíveis desastres, e só com as pessoas que estão presentes ali, dia após dia, isso é possível. Sem elas, não é possível avançar e realizar projetos tão importantes", avaliou.
ENSP na Imprensa