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Consequências da poluição do ar são piores do que estimativas anteriores, alerta OMS

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Publicado em:10/04/2013

Os perigos causados pela poluição do ar são muito mais abrangentes do que se acreditava, anunciou a Organização Mundial da Saúde (OMS), ao pedir novamente por uma ação global eficiente para reduzir o que foi descrito como um dos “maiores perigos à saúde humana”. O alerta foi dado durante a mais recente reunião da Coalizão para o Clima e o Ar Limpo (CCAC, na sigla em inglês) – promovida pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) – realizada em Paris, na França, durante o último fim de semana (6 e 7/4).

Profissionais da saúde afirmaram que a poluição do ar em ambientes fechados se tornou o maior fator de risco para o fardo das doenças – um cálculo baseado em anos de vidas perdidas combinado com anos vividos sem a saúde plena – no sul da Ásia, o segundo maior fator na África Subsaariana e o terceiro maior fator no Sudeste Asiático. “Estima-se que existam 3,5 milhões de mortes prematuras causadas todo ano pela poluição do ar doméstico, e 3,3 milhões de mortes causadas anualmente pela poluição atmosférica”, disse Maria Neira, diretora de Saúde Pública e Meio Ambiente da OMS, na reunião.

Segundo estimativas da OMS, a poluição da camada de ozônio causa adicionalmente 200 mil mortes prematuras todo ano. “A poluição do ar está se tornando um dos maiores problemas de saúde que enfrentamos no momento”, disse Neira. Os poluentes climáticos de curta duração – ou PCCD – são apontados como os principais responsáveis por danos à saúde, pela perda de colheitas e pelas mudanças climáticas. Os PCCDs que são nocivos à saúde são liberados por meio de diversas fontes, desde a combustão do diesel, fumaça e fuligem proveniente de fogões ineficientes, a vazamentos e queimas do óleo e produção do gás natural proveniente da eliminação de resíduos sólidos.

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Fonte: ONU Brasil
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