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Artigo defende tratado internacional de pesquisa médica

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Publicado em:17/05/2012

O artigo "Inovação e acesso a medicamentos para doenças negligenciadas", produzido pelo vice-presidente de Produção e Inovação em Saúde da Fiocruz e pesquisador da ENSP Jorge Bermudez, junto com Suerie Moon, do Harvard Global Health Institute/Cambridge, e Ellen ’t Hoen, da Universidade de Amsterdam, foi destaque em diversos veículos de comunicação em 16 de maio. O texto defende um sistema político e financeiro sustentável para pesquisas médicas, criado com base em contribuições e justa repartição de benefícios para todos.

 

Confira a íntegra da matéria abaixo.

 

Cientistas defendem tratado internacional de pesquisa médica
Saúde WEB / G1 – Globo / Portal ORM
16 de maio de 2012

 

Documento tem como base um sistema político e financeiro sustentável para pesquisas médicas, criado com base em contribuições e repartição de benefícios justa para todos

 

Um cientista brasileiro, em conjunto com americanos e holandeses, tem um projeto ambicioso na área científica, voltado à saúde: criar um tratado internacional de pesquisa médica. O estudo foi divulgado na terça-feira (15), na revista científica PLoS Medicine.

 

De acordo com o representante da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) do Rio de Janeiro, Jorge Bermudez, junto com Suerie Moon, do Harvard Global Health Institute/Cambridge e Ellen ’t Hoen, da Universdade de Amsterdam, propõe que o tratado tenha como base um sistema político e financeiro sustentável para pesquisas médicas, criado com base em contribuições e repartição de benefícios justa para todos.

 

Segundo os autores, a inovação médica e o acesso às descobertas científicas são preocupações geralmente restritas aos interesses nacionais, ou somente de países ricos, mas deve chegar aos países mais pobres.

 

Segundo os pesquisadores, o sistema atual de pesquisa e desenvolvimento de novos medicamentos não supre as necessidades da maioria da população mundial, levando em conta que 80% dela vive em países em desenvolvimento.

 

Eles dão como exemplo a falta de um sistema de regras globais para garantir que novos medicamentos sejam acessíveis para a maioria das pessoas que deles necessitam.

 

De acordo com o estudo, um tratado de pesquisa médica pode complementar iniciativas existentes, abordando quatro áreas que permanecem particularmente fracas: acessibilidade, financiamento sustentável, eficiência e governança justa.


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