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Pesquisador da ENSP fala sobre o glifosato, o agrotóxico mais vendido do mundo

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Publicado em:04/06/2019
Pesquisador da ENSP fala sobre o glifosato, o agrotóxico mais vendido do mundoO pesquisador do Centro de Estudos da Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana (Cesteh/ENSP/Fiocruz) e membro do Grupo Temático Saúde e Ambiente da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), Luiz Claudio Meireles, falou em entrevista ao Portal de Notícias G1, sobre o o glifosato, o agrotóxico mais famoso e mais vendido no mundo.

Somente no Brasil, são 110 os produtos comercializados com glifosato, de 29 empresas diferentes: foram 173 mil toneladas vendidas em 2017, três vezes mais do que o segundo agrotóxico mais comercializado, o 2,4-D, aponta a matéria. Segundo Meirelles, a carcinogenicidade do glifosato é um caminho sem volta pois o contexto de perigo de produtos suspeitos, só piorou com o passar do tempo, pelo avanço do conhecimento.

Criado nos anos 1950 pela indústria farmacêutica, o princípio ativo ficou conhecido nos anos 1970, quando a empresa Monsanto - hoje pertencente à Bayer - desenvolveu um poderoso herbicida. Suas vendas estouraram quando a companhia lançou sua linha de sementes transgênicas Roundup, resistentes ao glifosato, nos anos 1990.

A soja, o milho e o algodão resistentes ao herbicida permitiram ao setor agrícola ampliar o uso do glifosato nas lavouras para matar ervas daninhas. Multiplicaram-se ganhos em produtividade e rentabilidade.

Por outro lado, a segurança do glifosato para a saúde humana vem sendo questionada internacionalmente, assim como a de outros agrotóxicos. Estudos associam o glifosato ao câncer e a outras doenças. A Bayer, inclusive, já foi condenada na justiça americana sob essa alegação.

Leia a matéria na íntegra no site da Abrasco

Fonte: Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco)

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