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Notícias: Cadernos de Saúde Pública

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Publicado em: 09/09/2022 15:00:17
No episódio da Entrevista com autores, produzida por Cadernos de Saúde Pública,  que aborda o artigo A cor e o sexo da fome: análise da insegurança alimentar sob o olhar da interseccionalidade, as pesquisadoras Silvana Oliveira, mestre em Nutrição e residente em Saúde Coletiva na Universidade Federal da Bahia; e Sandra Chaves, professora da Escola de Nutrição da mesma Universidade e vice-coordenadora da Rede de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional. O vídeo está disponível no Canal ENSP no YouTube.
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Publicado em: 29/08/2022 07:41:35
O Cadernos de Saúde Pública publicou um número temático contendo resultados da pesquisa sobre financeirização do setor saúde no Brasil entre 2008 e 2016. Em editorial, os pesquisadores Ligia Bahia e Mário Scheffer explicam que a investigação foi inspirada pela acelerada expansão de empresas e grupos empresariais na saúde no Brasil, implicitamente justificada pelos limites fiscais e pelo “desenvolvimento” advindo do potencial transformador dos empreendimentos privados.
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Publicado em: 09/08/2022 14:17:21
No percurso das produções analisadas no editorial de agosto de Cadernos de Saúde Pública, que abrangeu pouco mais de duas décadas, para além dos estudos sobre a APS, emergiram pesquisas acerca das intervenções na APS, demonstrando a pujança do conhecimento produzido territorialmente para o enfrentamento das desigualdades e para o reconhecimento das especificidades e diversidades. Para os autores do editorial, Patty Fidelis de Almeida e Adriano Maia dos Santos, a publicação científica que expresse reflexões e resultados de estudos com rigor metodológico, multireferenciados, transdiciplinares e, especialmente, comprometidos com o antirracismo, superação de iniquidades, estigmas e preconceitos que incidem na saúde da população brasileira é necessária para informar e formular políticas, alocar recursos, guiar a formação e a educação permanente em saúde, direcionados à garantia de cuidados de qualidade em um sistema público universal de saúde. Mais que nunca, interpõe-se o compromisso de reafirmar o projeto de uma “APS abrangente”. Confira!
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Publicado em: 13/07/2022 16:33:11
Atualmente, há, no Brasil, uma ampla gama de agravos de saúde monitorados por meio de sistemas de informação que fazem parte da vigilância epidemiológica nacional. Em maio de 2022, mais de 50 agravos ou doenças faziam parte da lista de agravos de notificação compulsória, incluindo-se eventos associados à Covid-19, como os casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), e de síndrome inflamatória multissistêmica em adultos e pediátrica.  A disponibilização de dados abertos com atualização semanal em virtude da Covid-19 é um marco importante na história da vigilância em saúde no Brasil. “É preciso que essa prática seja mantida mesmo após a pandemia e estendida para os demais sistemas e agravos de saúde monitorados no país”, defendem os editorialistas Daniel Antunes Maciel Villela e Marcelo Ferreira da Costa Gomes no Cadernos de Saúde Pública de julho. 
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Publicado em: 06/06/2022 17:24:22
A edição de junho de 2022 de Cadernos de Saúde Pública está on-line. Desde 2015, CSP recebe mais de dois mil artigos por ano, sendo que, em 2021, foram submetidos 3.022 manuscritos. A proporção de recusas de artigos na entrada passou de 67,5%, em 2015, para 75,9%, no ano passado, acompanhando o volume de submissões. Vários são os fatores que contribuem para o elevado número de submissões à CSP: entre eles, os critérios de avaliação da produção científica que sobrevalorizam a quantidade em relação à inovação e à qualidade, segundo a editoria da revista.  Financiada, predominantemente, com recursos públicos da instituição mantenedora e de agências de fomento, CSP se destaca, no cenário nacional e internacional, como um dos poucos periódicos científicos da Saúde Coletiva que não cobra taxa de submissão e de publicação.
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Publicado em: 19/05/2022 08:47:30
Na edição de maio do Cadernos de Saúde Pública, o tema é 'Persistência da sífilis como desafio para a saúde pública no Brasil'. “No Brasil, é inequívoca a persistência da sífilis como problema de saúde pública, diante da limitação de acesso a diagnóstico e tratamento adequados na rede de atenção do SUS. O desafio se amplia no atual momento político-institucional pelas mudanças desestruturantes da atenção primária à saúde mediante novas modalidades de financiamento do SUS.” Para o editor associado do CSP, Alberto Novaes Ramos Jr., alcançar o controle da sífilis no Brasil requer seguir firme nos caminhos para fortalecer o SUS.
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Publicado em: 02/05/2022 09:40:48
O Cadernos de Saúde Pública publicou suplemento, em que apresenta a situação das principais doenças crônicas não transmissíveis e dos estilos de vida da população brasileira. A publicação fornece um resumo dos progressos alcançados entre 2013 e 2019, e identifica áreas, grupos e comportamentos de saúde que exigirão esforços adicionais. Os artigos contidos no fascículo variam consideravelmente em seus métodos e abordagens, mas todos utilizam dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS). Saiba mais!
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Publicado em: 11/04/2022 07:47:59
A tese falaciosa de uma “doença democrática”, propalada no início da epidemia no Brasil, rapidamente se liquefez. Afinal, toda epidemia é, ao mesmo tempo, um fenômeno biológico, social e histórico que se expressa de forma desigual na população, refletindo as iniquidades no risco de infecção, adoecimento e morte e no acesso ao cuidado em saúde. Nesse contexto, a carga de morbidade e mortalidade da Covid-19 recaiu principalmente sobre os mais pobres, as populações negras e tradicionais, os socialmente excluídos. A constatação do pesquisador Guilherme Loureiro Werneck, autor do editorial do Cadernos de Saúde Pública de abril, ainda traz um desafio e um convite para a saúde coletiva e, em particular, para a epidemiologia: incorporar as teorias e conceitos de sindemia e interseccionalidade em suas análises, de forma a melhor compreender as bases estruturais que implicam o impacto desproporcional de problemas complexos e multidimensionais como pandemias e outras emergência e desastres na saúde de populações.
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Publicado em: 17/03/2022 08:51:18
O episódio especial de ‘Entrevista com Autores’ traz um bate-papo com as editoras-chefe de Cadernos de Saúde Pública (CSP) sobre os bastidores da revista. Marilia Sá Carvalho, Luciana Dias de Lima e Luciana Correia Alves contam como se dá o processo coletivo de tomada de decisões, as responsabilidades de cada uma e a rotina de tarefas necessárias para manter a publicação viva, em diálogo com seu tempo. O vídeo está disponível no Canal ENSP no YouTube.
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Publicado em: 16/03/2022 10:59:29
Um estudo, com participação da ENSP, analisou as associações entre a percepção de risco de adoecimento por Covid-19 e os sintomas de depressão, ansiedade e estresse em profissionais atuantes em unidades de saúde de diversas categorias profissionais que buscaram voluntariamente um dos primeiros Centros de Referência em Testagem no Município do Rio de Janeiro. Do total de 2.996 investigados, 81,5% eram mulheres com idade média de 40 anos. Cerca da metade apresentava grau leve, moderado ou severo de depressão, ansiedade ou estresse, sendo a frequência de trabalhadores com sintomas severos, respectivamente, 18,5%, 29,6% e 21,5%. “Eles vivenciam não apenas o medo de ser infectado, adoecer e morrer, como também o medo relacionado ao risco de infectar outras pessoas.” Os autores, Aline Silva-Costa, Rosane Harter Griep e Lúcia Rotenberg, publicaram artigo em Cadernos de Saúde Pública.
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Publicado em: 09/03/2022 08:55:52
Nas últimas décadas, houve um crescimento, tanto no Brasil como em outras regiões do mundo, na quantidade de publicações em saúde que abordam a temática étnico-racial. Cadernos de Saúde Pública de março enfoca a questão dos usos de raça e conceitos e reitera a centralidade para a rotina das políticas públicas em saúde, como evidenciado durante a pandemia de Covid-19. O início tardio no preenchimento da variável nos registros de casos e óbitos, com níveis de incompletude que se mostraram acentuados, além das discrepâncias entre estimativas realizadas pelos movimentos sociais e as estatísticas oficiais, impactaram em particular a população negra e os povos indígenas.
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Publicado em: 07/02/2022 07:40:04
A edição de fevereiro do Cadernos de Saúde Pública, em seu editorial, parafraseia Zuenir Ventura, “se 2020 foi o ano que não terminou, 2021 foi aquele que esperávamos que terminasse encerrando um ciclo de pandemia, ataques à ciência, abusos antidemocráticos e aumento da desigualdade, no Brasil e no mundo”. Para as editoras Marilia Sá Carvalho, Luciana Correia Alves e Luciana Dias de Lima, as dificuldades enfrentadas para o avanço da vacinação e da adoção das medidas de mitigação e de proteção social abrangentes tornaram o Brasil um dos epicentros da Covid-19. O ano foi marcado por uma nova onda de transmissão, que alcançou um patamar médio de mais de 3 mil óbitos diários entre março e junho, e pela crise e colapso do sistema de saúde em todos os estados do país; além da piora das condições socioeconômicas e o retrocesso em várias áreas das políticas públicas. “A rotina não se restabeleceu, seja pelo velho ou pelo novo normal, e muito do que se planejou realizar não saiu do papel, em meio à espera e à indecisão crônica de autoridades governamentais.”
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Publicado em: 31/01/2022 12:10:42
Em 2021, o Cadernos de Saúde Pública passou a buscar uma comunicação para além dos pares. Vídeos e podcasts de divulgação dos artigos publicados, ampliação do uso das redes sociais e avaliação da comunicação científica integraram o cotidiano da revista. Em 2022, terá um novo site, mais dinâmico e interativo, com maior visibilidade para autores e para o público acadêmico. Também vai avançar na temática da Ciência Aberta, por exemplo, em relação aos preprints. Além disso, quer conhecer os autores, segundo gênero, raça/cor e idade. Outra novidade é que Claudia Medina Coeli, após nove anos como editora-chefe, se dedicará a novos projetos em Ciência de Dados Populacionais. Assume a nova editora-chefe de CSP, Luciana Correia Alves, que concedeu uma entrevista ao Informe ENSP. Ela passa a compor a equipe editorial da revista, juntamente com Marilia Sá Carvalho e Luciana Dias de Lima. Confira!
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Publicado em: 18/01/2022 07:54:56
A partir da reemergência da febre amarela em 2014/2015, o Brasil registrou nos anos sequentes sua maior epidemia de febre amarela das últimas décadas, atingindo principalmente a região sudeste. A febre amarela, doença viral hemorrágica, é causada por um flavivírus, transmitido por mosquitos silvestres (Haemagogus; Sabethes). Na ocorrência do ciclo urbano, erradicado no Brasil desde 1942, a transmissão se dá pelo Aedes aegypti. Primatas não humanos são os principais hospedeiros do vírus e constituem “sentinelas” na vigilância da febre amarela. Um estudo da ENSP descreve as ações de controle e prevenção desencadeadas durante a epidemia de febre amarela no Estado do Espírito Santo e a implementação da vacinação por meio de um estudo ecológico com abordagem espacial.
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Publicado em: 13/01/2022 08:55:08
Pretos e pardos apresentam grandes desvantagens de saúde, possuem menores chances de ascensão na hierarquia social no curso de vida e menores níveis socioeconômicos do que brancos como resultado do racismo estrutural. Entretanto, pouco se sabe sobre o papel mediador da mobilidade intergeracional na associação entre racismo e saúde. Um estudo, com participação da ENSP, investigou a associação entre racismo e a autoavaliação de saúde, e verificou em que medida essa mobilidade media essa associação. Dados de 14.386 participantes do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil) serviram para a pesquisa. A prevalência de autoavaliação de saúde ruim foi de 15%, 24% e 28% entre brancos, pardos e pretos, respectivamente.