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Fiocruz e Manguinhos contra o Aedes aegypti

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Publicado em:28/01/2016

Fiocruz e Manguinhos contra o Aedes aegyptiSetores e Unidades da Fundação Oswaldo Cruz, articulados com a Vigilância Ambiental da Secretaria Municipal de Saúde, organizações de base sociocomunitária e Conselhos Comunitário e de Saúde de Manguinhos, se reuniram no último dia 21/1 para definir a estrutura de um Plano Estratégico e Estruturante de Controle do Aedes aegypti no território de Manguinhos. O próximo mutirão está marcado para o dia 3 de fevereiro, na comunidade Mandela I.

Fruto de uma construção coletiva, o Plano prevê cinco eixos de atuação: mutirões com cobertura da totalidade do território das 15 favelas que compõe o Complexo de Manguinhos; formação de Agente Populares em Saúde e Ambiente, priorizando a juventude; fomento à Comunicação Popular em Saúde; monitoramento participativo com georreferenciamento de criadouros do vetor; monitoramento, análise e sistematização de metodologias, tecnologias e resultados do plano estratégico.

Estão envolvidos BioManguinhos (Somar); Casa de Oswaldo Cruz (Museu da Vida); Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (CESTEH, CSEGSF, DCB, DSSA e TEIAS Escola Manguinhos); Diretoria de Administração do Campus (DGA); Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EJA Manguinhos); Instituto Oswaldo Cruz (Cooperação Social, Liteb e LTH/Nosmove); Presidência Fiocruz (Cooperação Social e Vice-Presidência de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde).

A primeira ação foi realizada no dia 6, quando as comunidades da Varginha, Mandela, CHP2 e João Goulart, em Manguinhos, receberam a equipe de Agentes Comunitários de Saúde, Agentes de Vigilância em Saúde, Cap3.1/SMS, trabalhadores e pesquisadores da Fiocruz, membros do Conselho Comunitário e do Conselho Gestor Intersetorial do Teias-Escola Manguinhos, da Associação de Moradores e da Agência de Comunicação Comunitária de Manguinhos.

Metodologia reaplicável

A concepção do plano aprecia que o território de Manguinhos integra cerca de 40.000 pessoas em 15 comunidades, o Campus da Fiocruz, os terrenos baldios deixados pelo PAC-Favelas, a Refinaria de Manguinhos, os Correios, o Abrigo Cristo Redentor, empresas e diversos equipamentos públicos. Além disso, é de comum entendimento que o controle do vetor deve ser feito a partir de uma abordagem ecossistêmica. Nesse processo, a Fiocruz contribui com diversas metodologias e tecnologias para controle e monitoramento do Aedes.

Ao largo do processo, será definida e testada uma metodologia com participação popular e intersetorial de controle do Aedes aegypti e reaplicável para controle de vetores em território urbanos densamente povoados e em situação de vulnerabilidade socioambiental. Há previsão de novas reuniões para definir os grupos de trabalho.

Fonte: Intranet Fiocruz

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