Oficina da Rede Saúde Manguinhos discute modelo internacional de translação do conhecimento
Publicado em:14/08/2014
*Por Daniela Savaget
Pesquisadores da Rede Saúde Manguinhos estiveram reunidos na sexta-feira (8/8) para a realização da terceira oficina de trabalho da rede. “Temos feito discussões sobre o que vem a ser uma inovação e um produto em saúde pública”, afirma a coordenadora adjunta da Rede , Roberta Goldstein. “Ao longo dos encontros entendemos que não temos produtos resultantes das pesquisas que sejam palpáveis, o que temos são atividades inovadoras. Por isso, a ideia de trazer, para a terceira oficina, a apresentação do modelo de avaliação de translação do conhecimento utilizado no Canadá”, completa Roberta.
Na abertura do encontro, a coordenadora da Rede e pesquisadora da ENSP, Isabela Santos, fez um resgate histórico sobre a criação do grupo, e citou a dificuldade de se fazer pesquisa interacional, ou seja, de se estabelecer uma ponte estreita entre o serviço e o pesquisador. “É preciso ter uma figura forte que saiba traduzir o conhecimento para aquilo que vai ser aplicado”.
Nesse sentido, a diretora do Instituto de Higiene e Medicina Tropical da Universidade de Nova Lisboa, Zulmira Hartz, palestrante no encontro, reforçou que não é possível existir uma teoria que não se fundamente na prática. “Toda pesquisa é uma intervenção, pois tem um problema por trás de sua origem”, afirmou. Zulmira propôs uma reflexão sobre os modos de comunicação entre os pesquisadores (seus projetos/produtos) e a sociedade, a partir de modelo utilizado no Canadá. A iniciativa se refere aos modos de compartilhamento de conhecimentos.
Sobre a Rede
A Rede Saúde Manguinhos, que completou um ano em maio de 2014, nasceu para dar continuidade aos projetos que tiveram êxito e que também estavam planejados na Rede Programa de Desenvolvimento e Inovação Tecnológica em Saúde Pública - Território Integrado de Atenção à Saúde (PDTSP-Teias). A Rede PDTSP-Teias surgiu em 2008 e contava com eixos de atuação. Como muitos não puderam ser contemplados, foi criada uma nova rede, que também abrigou projetos da Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP) que trabalhavam no território de Manguinhos.
O diferencial do trabalho da Rede Saúde Manguinhos está em sua própria atuação, que trabalha com bolsistas de Manguinhos. Assim, a comunidade está sempre inserida no projeto de pesquisa.
*Daniela Savaget é jornalista da Agência Fiocruz de Notícias.
Pesquisadores da Rede Saúde Manguinhos estiveram reunidos na sexta-feira (8/8) para a realização da terceira oficina de trabalho da rede. “Temos feito discussões sobre o que vem a ser uma inovação e um produto em saúde pública”, afirma a coordenadora adjunta da Rede , Roberta Goldstein. “Ao longo dos encontros entendemos que não temos produtos resultantes das pesquisas que sejam palpáveis, o que temos são atividades inovadoras. Por isso, a ideia de trazer, para a terceira oficina, a apresentação do modelo de avaliação de translação do conhecimento utilizado no Canadá”, completa Roberta.Na abertura do encontro, a coordenadora da Rede e pesquisadora da ENSP, Isabela Santos, fez um resgate histórico sobre a criação do grupo, e citou a dificuldade de se fazer pesquisa interacional, ou seja, de se estabelecer uma ponte estreita entre o serviço e o pesquisador. “É preciso ter uma figura forte que saiba traduzir o conhecimento para aquilo que vai ser aplicado”.
Nesse sentido, a diretora do Instituto de Higiene e Medicina Tropical da Universidade de Nova Lisboa, Zulmira Hartz, palestrante no encontro, reforçou que não é possível existir uma teoria que não se fundamente na prática. “Toda pesquisa é uma intervenção, pois tem um problema por trás de sua origem”, afirmou. Zulmira propôs uma reflexão sobre os modos de comunicação entre os pesquisadores (seus projetos/produtos) e a sociedade, a partir de modelo utilizado no Canadá. A iniciativa se refere aos modos de compartilhamento de conhecimentos.
Sobre a Rede
A Rede Saúde Manguinhos, que completou um ano em maio de 2014, nasceu para dar continuidade aos projetos que tiveram êxito e que também estavam planejados na Rede Programa de Desenvolvimento e Inovação Tecnológica em Saúde Pública - Território Integrado de Atenção à Saúde (PDTSP-Teias). A Rede PDTSP-Teias surgiu em 2008 e contava com eixos de atuação. Como muitos não puderam ser contemplados, foi criada uma nova rede, que também abrigou projetos da Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP) que trabalhavam no território de Manguinhos.
O diferencial do trabalho da Rede Saúde Manguinhos está em sua própria atuação, que trabalha com bolsistas de Manguinhos. Assim, a comunidade está sempre inserida no projeto de pesquisa.
*Daniela Savaget é jornalista da Agência Fiocruz de Notícias.
Fonte: Intranet Fiocruz
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