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Margareth Dalcolmo, pesquisadora da ENSP/Fiocruz, vence Prêmio Jabuti na categoria Ciências

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Publicado em:30/11/2022
A pneumologista e pesquisadora da Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca, da Fiocruz,  Margareth Pretti Dalcolmo venceu o Prêmio Jabuti na categoria Ciências com o livro: ‘Um tempo para não esquecer: a visão da ciência no enfrentamento da pandemia do coronavírus e o futuro da saúde’, publicado pela editora Bazar do Tempo. A premiação foi realizada na noite desta quinta-feira (24/11). "Recebo o Prêmio Jabuti especialmente sensibilizada pelo reconhecimento de uma trajetória literária de par com a científica, que traduz minhas reflexões sobre o tempo que vivemos e do qual esperamos sair com ciência e generosidade", afirmou Dalcolmo. A obra premiada reúne os artigos escritos semanalmente para o jornal O Globo. Os textos “constituem uma espécie de diário que documenta no calor e estupor dos acontecimentos a visão da ciência em sua essencial missão humanista”, de acordo com a sinopse da editora. 

Eleita em agosto deste ano para a cadeira 12 da Academia Brasileira de Medicina, Dalcolmo ficou popularmente conhecida por suas centenas de intervenções nas emissoras de TV e rádio e nos jornais nos últimos anos, período em que esclareceu dúvidas e informou sobre a pandemia de Covid-19 de maneira clara e objetiva. Dona de uma sólida carreira acadêmica, ela é hoje uma referência nacional na medicina e na ciência.

Doutora em Medicina pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Dalcolmo é pesquisadora sênior da ENSP/Fiocruz, com atuação no Centro de Referência Professor Hélio Fraga. Atualmente, é presidente da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (período de 2022 a 2024). A pneumologista é membro das sociedades brasileiras de Pneumologia e Tisiologia e de Infectologia, da REDE TB de Pesquisa em Tuberculose e do Steering Committee do Grupo RESIST TB da Boston Medical School. Ela integra o Grupo de Peritos para aprovação de medicamentos essenciais da Organização Mundial da Saúde - OMS (Expert Group for Essential Medicines List), reconduzida em mandato até 2026, e faz parte do Regional Advisory Committee do Banco Mundial para projetos de saúde na África Subsaariana em tuberculose e doenças respiratórias ocupacionais. Tem mais de 100 artigos científicos publicados no Brasil e no exterior.

Autora de texto adicional no livro premiado, a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade, elogiou a obra no dia do lançamento: “Com sua defesa clara e eloquente do recurso às melhores evidências científicas para a definição de políticas públicas capazes de fazer o país superar a grave crise sanitária, social e humanitária causada pela pandemia, a autora nos convida a trilhar caminhos de renovação de um projeto generoso para o futuro da saúde e da sociedade”.

Margareth Dalcolmo é também a investigadora principal dos ensaios clínicos SimplicTB da Global Alliance for Tb Research; do Brace Trial para vacina BCG para prevenção da Covid-19; do estudo fase 3 para uso do Molnupiravir para Covid-19; e do estudo de fase 3 para o Favipiravir para Covid-19. Docente da pós-graduação da PUC-RJ, Dalcolmo é membro e ex-coordenadora da Câmara Técnica de Pneumologia e Cirurgia Torácica do Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj). 
O Prêmio Jabuti se soma a vários outros já recebidos pela pesquisadora, tais como o de Mulher do Ano da revista ELA do jornal O Globo, o Personalidade do Ano da Arquidiocese do Rio de Janeiro, o Prêmio Doutora Nise da Silveira da Prefeitura do Rio de Janeiro, o 20 Mulheres de Sucesso da revista Forbes e o Personalidade do Ano de O Globo.



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