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Pesquisadora da ENSP afirma que concentração na produção de medicamentos é chave para entender o desabastecimento

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Publicado em:26/02/2021


“Existe uma pressão pela inovação, que motiva essas empresas a buscarem um lucro garantido e rápido. Elas se concentram, então, em produzir coisas novas, com excelentes evidências, mas com um preço altíssimo” afirma a abrasquiana Claudia Osorio, Pesquisadora da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (ENSP/Fiocruz) e integrante da comissão científica do 4º CBPPGS em matéria à BBC News Brasil. Atualmente, diversos medicamentos para tratamento de doenças como câncer, sífilis e até covid-19 estão em falta no mercado.

“Grande parte dos insumos farmoquímicos, que são os ingredientes ativos dos medicamentos, vem de dois lugares: China e Índia” afirma a abrasquiana.

O monopólio desses dois países na produção de medicamentos deixa o mundo inteiro dependente da escolha desses países sobre quais serão produzidos. E essa concentração de produção não se dá apenas para medicamentos em sí, mas também na produção dos IFAs (Insumos Farmacêuticos Ativos) que possuem uma concentração de fabricação ainda maior: algo entre 80 e 90% deles são feitos na China. 

Além da dependência desses países para a produção de medicamentos e princípios ativos, uma outra questão se torna essencial para entender o desabastecimento de algumas medicações. O modelo de negócio da indústria farmacêutica prioriza o lucro e a novidade.

Claudia vai participar do  4º CBPPGS coordenando mesas e avaliações do eixo de Política Científica, Tecnológica e de Inovação. Participe do Congresso você também! Saiba como se inscrever clicando aqui.

Confira a matéria completa da BBC clicando aqui.

Fonte: Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco)
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