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Nota técnica aborda vigilância de eventos adversos pós-vacinação

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Publicado em:23/02/2021
Por: Regina Castro (CCS/Fiocruz)

A Fiocruz elaborou uma nota técnica sobre a vigilância de eventos adversos da vacinação contra Covid-19. Intitulado Covid-19: Vigilância Epidemiológica e Sanitária de Eventos Adversos Pós-Vacinação e produzido por uma equipe de pesquisadores da instituição, o documento tem como objetivo auxiliar os profissionais de saúde sobre as ações e ferramentas relacionadas às atividades de vigilância pós-vacinação.

No caso das novas vacinas contra a Covid-19 que estão sendo utilizadas no Brasil, a nota ressalta a importância da notificação dos eventos adversos observados e destaca a relevância da participação ativa de todos os profissionais da saúde, principalmente no que se refere à escuta e à observação atentas aos possíveis relatos de eventos adversos pós-vacinação (EAPV).  

Dessa forma, segundo o documento, será possível avaliar a segurança do produto a partir da análise de eventos adversos pós-vacinação, assim como identificar, investigar e atuar frente a eventuais problemas relacionados à qualidade dessas vacinas. Isso viabilizará a criação de estratégias e diretrizes para a atuação de todos os profissionais envolvidos na vigilância sanitária e epidemiológica das vacinas contra o vírus Sars-CoV-2.  

Os autores ressaltam que nos últimos anos multiplicaram-se as iniciativas para a investigação dos eventos adversos pós-vacinação com base em evidências científicas. Eles afirmam que há um consenso na área da saúde sobre a segurança em utilizar as vacinas. Além da qualidade dos estudos pré-clínicos (fase I, II e III), a vigilância de eventos adversos pós-comercialização identifica sinais precocemente e permite minimizar os riscos.

A nota técnica destaca ainda o papel do Programa Nacional de Imunização (PNI), que desde a década de 1990 conta com um sistema de vigilância e de informação de eventos adversos pós-vacinação. A partir do ano 2000, o PNI passou a ter abrangência nacional. Seguindo a lógica do SUS, suas três esferas de gestão trabalham de forma coordenada, possibilitando captar as informações de todos os municípios e estados, analisar os eventos e outras questões como armazenamento e desvio de qualidade. Dessa forma, é capaz de produzir com segurança e agilidade alertas nacionais e outras medidas.


Fonte: CCS
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