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ENSP busca retorno às aulas de forma igualitária e democrática

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Publicado em:15/10/2020

Com o objetivo de contribuir para o debate das aulas virtuais, o Fórum de Estudantes da ENSP elaborou e aplicou um questionário abordando o Perfil dos Discentes da Escola. Esta enquete se destinava a abordar as condições tecnológicas, sociais e psíquicas dos discentes em tempos difíceis, como este, no contexto da pandemia gerada pela covid-19. Com isto, foram apresentados aos membros do Conselho Deliberativo da ENSP, os resultados desse levantamento que ressaltaram a preocupação de levantar questionamentos e reflexões fundamentais para este debate. 

O preenchimento do questionário foi feito de forma voluntária e anônima, obtendo um total de 315 respondedores. A avaliação deste instrumento demonstrou o percentual de alunos que possuíam computador em casa e os que dividiam o uso com outras pessoas da família; os que tinham acesso à internet com ou sem limitações; os que tinham um local de trabalho/estudo em casa de forma exclusiva ou se dividia com outras pessoas da casa e como ocorre essa divisão; os que tinham filhos ou que cuidavam de algum parente dependente; e os que estavam atuando na linha de frente da pandemia, entre outros aspectos. 

Um ponto importante foi o de analisar e considerar a diversidade de todo corpo discente, contribuindo para minimizar as desigualdades e a para a distribuição de melhores condições materiais e psicossociais, no sentido de adequação as novas condições de estudo. As respostas a esse questionário tiveram também como objeto também revelar as possíveis implicações e entender quais seriam os impactos na formação, e no processo de ensino-aprendizagem dos discentes. Além disso, também foi discutido qual seria a resposta da Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP/Fiocruz) para a sociedade, no contexto da pandemia, visto que a mesma é referência nacional e internacional.

Para Elizabeth Leite, aluna do fórum dos estudantes, a expectativa é que haja acolhimento e flexibilização, por parte das coordenações e dos docentes, para com as diferentes demandas dos discentes e que sigam dialogando e construindo saídas e alternativas para um melhor retorno à ciência e sociedade. “Estamos descobrindo um caminho novo, e a ENSP já deu alguns passos importantes com o Programa de Inclusão Digital. Contudo não é só acesso à tecnologias, mas também é preciso levar em consideração outras questões, como as sociais e psicológicas.’’



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